quarta-feira, 25 de novembro de 2009

BRINCAR E CUIDAR: UMA RELAÇÃO POSSÍVEL EM ENFERMAGEM


RESUMO

INTRODUÇÃO: A brincadeira desperta em seu contexto lúdico a espontaneidade e a criatividade da criança, proporcionando-lhe uma variedade de elementos que a faz vivenciar um mundo de fantasias, outra um mundo real. Crianças que se encontram hospitalizadas, com a saúde fragilizada, debilitada, sofrendo o impacto de estar em um ambiente estranho, longe da família, dos amigos, tendo que adaptar-se as suas limitações; acabam apagando a magia, o encanto e o entusiasmo pelo brincar. Nesse âmbito o enfermeiro atua de forma a utilizar a ludicidade como estratégia para reduzir o sofrimento e acelerar o processo de recuperação da saúde. O presente trabalho tem como OBJETIVO apresentar o ato de brincar como ferramenta para que o profissional em enfermagem possa utilizá-lo em suas práticas diárias a fim de conhecer melhor as crianças com as quais lida como também a si mesmo e, desta forma, possibilitar novas descobertas e a compreensão de que o mundo está cheio de possibilidades e oportunidades para a expansão da vida com alegria, emoção, prazer e saúde. METODOLOGIA: Utilizamos, a prática de atividades lúdicas com alunos do curso de enfermagem, seguidas de discussões fundamentadas na visão de autores como Piaget, Vygotski, Friedmann, Kishimoto, Winicott e Bougére. Também usamos informações contidas em artigos publicados em revistas científicas, a partir da base de dados Scielo. RESULTADOS E DISCUSSÕES: O brinquedo como instrumento do lúdico, favorece o contato do enfermeiro com a criança, representando uma “ponte”; ao mesmo tempo em que ocorre integração desse contato no momento em que ocorre a prática lúdica. Tal participação do profissional de enfermagem na brincadeira permite a este detectar, avaliar e evoluir aspectos do processo de doença na criança. Convém ressaltar que a alegria que o brincar proporciona constitui um dos fatores que fazem as crianças esquecerem as suas fragilidades e encontrarem a superação dos seus problemas. Sabe-se que a ludicidade é de grande importância para o processo de formação do enfermeiro na medida em que traz novas possibilidades de tratamento de pacientes, em especial crianças. Essa ludicidade, aspecto inerente do ser humano, deve ser desenvolvida de forma crítica, tornando o enfermeiro capaz de identificar ações lúdicas adequadas para a sua prática profissional, utilizando-se de estratégias eficientes no processo de doença.


Autoras: Thiáskara, Naidhia, Zenilda, Hérica. Orientadora: Joana Esmeraldo


Trabalho apresentado na XII Semana de Iniciação Científica da URCA

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